Argh! Meus olhos! Os PIORES filmes de super-heróis de todos os tempos!

Argh! Meus olhos! Os PIORES filmes de super-heróis de todos os tempos!

Listamos os filmes que nos fazem sentir a chamada “vergonha alheia”

Os filmes de super-heróis basicamente tem que ter duas coisas para serem considerados bons filmes e de sucesso: respeito aos personagens e ter uma boa história. Com esses dois ingredientes, ficará para sempre na eternidade e na memória afetiva dos fãs.

Porém, nem tudo são flores. Quando alguém pisa na bola (roteiristas, atores, diretores, produtores ou todo eles juntos), a coisa fica feia, não tem conserto.

Ou seja, com filme de super-herói não tem jeito: ou é o céu, com milhões de dólares e prestígio, ou é o inferno, porque quando dá errado, meu amigo, beira o ridículo.

Eis a nossa lista dos desastres do gênero heróis no cinema.

Supergirl (1984)

Porque é uma bomba. A Garota de Aço estreou no cinema de maneira infeliz. Não foi culpa da atriz Helen Slater, diga-se.

Mas junte no mesmo filme uma história fraca e totalmente fora da origem da personagem, efeitos sofríveis, uma vilã ridícula (uma bruxa!) e nenhuma menção ao Superman (o que é impensável dada a origem de Kara Zor-El) e você terá uma das mais anêmicas aventuras de todos os tempos.

Tanto que ninguém se lembra que esse filme existe. Nem a Warner.

Superman IV – Em busca da paz – (1987)

Porque é uma bomba. Superman realmente é um cara bonzinho. Como não quis deixar a prima passar vergonha sozinha, estrelou essa verdadeira catástrofe três anos depois.

Ocorre que a segunda metade dos anos 80 estava dominada pelos filmes de ação de atores como Chuck Norris, Bruce Willis, Schwarzenegger e Silvester Stallone. Ninguém queria saber de super-heróis naquele momento. Os produtores então venderam os direitos dos filmes do Superman para a Cannon Films, uma produtora menor.

Além da história que era muito ruim, a grana “evaporou” no meio das filmagens. Por isso os efeitos ficaram sofríveis a a continuidade foi pro ralo.

Em qualquer roda de conversa de fãs do Superman, quando esse filme é citado, o silêncio é absoluto. Preferem acreditar que ele deixou de existir, assim como Krypton.

Aço (1997)

Porque é uma bomba. Além da história de origem ser totalmente diferente, temos um “grande problema. Literalmente.

Um belo dia, um “iluminado” teve a ideia de jerico de apostar no astro do basquete Shaquille O’Neal, que nunca havia feito um filme, como o super-heróis Aço. Talvez pensando apenas no carisma do atleta, eles se esqueceram de um detalhe apenas: que para ser protagonista de um filme a pessoa deve, no mínimo, atuar.

Imagine “Schaq”, interpretando um cientista (John Irons). E a história é fraquíssima: Aço enfrenta um gangue que usa armas de projetos que foram criados por ele.

E o pior (ou um alívio para os fãs): nenhuma menção foi feita a qualquer coisa do Universo DC.

Batman & Robin (1997)

Porque é uma bomba. Existem tantos motivos para esse filme ser uma bomba, que não sei nem por onde começar.

Com a boa repercussão do razoável filme anterior (“Batman Eternamente”), o diretor Joel Schumacher ganhou da Warner um cheque em branco e liberdade criativa. E até que ele começou bem, escolhendo um elenco de peso, formado por atores que bombavam nos anos 90: Arnold Schwarzenegger (como o Sr. Frio), Uma Thuman (Hera Venenosa), Alicia Silverstone (Batgirl) e o galã da época, George Clooney (como Batman).

Porém, Schumacher conseguiu a façanha de errar em tudo. O diretor deu de ombros para a história e apostou no que seria uma releitura da serie de TV do Batman de Adam West. Seu filme é um caótico parque de diversões com pessoas vestidas de super-heróis. Cenários cheios de neon, de gosto duvidoso, com corres berrando e estourando na tela.

Fora os momentos constrangedores, como mostrar as nádegas dos heróis no momento das trocas de uniformes, que por sinal, traziam mamilos salientes (até hoje tento entender porque um herói colocaria isso em seu uniforme). Somente numa paródia de super-heróis, estilo “Super-Herói: o filme”, seria engraçado Batman tirar um “bat-cartão de crédito” para dar um lance em um leilão. Só que não era uma paródia.

Os atores, apoiados pelo diretor, erraram na mão. Atuações canastronas, com risadas “vilanescas”, carga dramática risível. Aposto que muitos desses atores olham para trás e pensam: “o que foi que fiz?”. O próprio George Clooney já pediu desculpas várias vezes aos fãs.

“Batman & Robin” deve seria ser considerado um atentado contra a humanidade.

Capitão América (1990)

Porque é uma bomba. Atuações, roteiro, cenários, tudo é de uma ruindade que dá pena. O uniforme do Capitão América parece um cosplay muito ruim. O Caveira Vermelha teve sua origem mudada: é um italiano que apoia os nazistas. Em dado momento, seus capangas xingam o Capitão: “disgraziato”. Ou seja, nenhuma relação com o personagem original.

Se você quiser se divertir e rir muito, vale a pena. Momentos “marcantes”: o escudo do Capitão América que parece ser feito de plástico, a máscara do Caveira Vermelha lembra um chiclete mascado, o foguete que explode com o Capitão, que lembra uma maquete de papelão e o efeito do escudo do herói voando.

O filme todo parece um quadro do “Saturday Night Live”.

Hulk (2003)

Porque é uma bomba. O Hulk estava com os seus direitos pertencentes a Universal. Com o sucesso de “Homem-Aranha”, da Sony, o estúdio tentou ganhar uma graninha. Até que adaptar a história do Hulk não é uma das tarefas mais difíceis: cientista é vítima de uma explosão de radiação Gama e após o acidente, quando se vê em momentos de tensão, vira um monstro de quase três metros de altura que é o herói mais poderoso da Terra, porém, incompreendido. Junte isso com o romance conturbado com Betty Ross, justamente a filha do general que o persegue e vilões capazes de por o mundo em perigo. Pronto.

Mas não. Para que facilitar se podemos dificultar? Primeiro na escolha do diretor, Ang Lee. Ele estava com moral em Hollywood e ousou, mas topou uma parada que não é a dele. Junto com os roteiristas, tentou colocar conflitos psicológicos e familiares na vida de Bruce Banner, transformando o pai do cientista (de importância zero na vida do heróis nos quadrinhos) em um vilão psicopata que fazia experiências com o filho (oi?).

Segundo, os efeitos que fizeram o Hulk. Note que ele parece um gigante de borracha verde, com expressões limitadíssimas. Sem falar nos perigos que ele enfrenta. Além do exército (que é natural, faz parte da história do personagem), ele luta contra o já citado pai “malucão”, que se transforma num monstro irreconhecível (que efeitos ruins!) e cachorros gigantes (sim, o poderoso heróis trava uma batalha contra um poodle assassino!). Outro momento marcante: quando Hulk mastiga uma bomba.

O elenco principal não é ruim (Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliot, Nick Nolte), mas teve que tirar leite de pedra e acabou afundou junto com essa âncora.

Não é à toa que a Marvel muda de assunto quando perguntam se esse filme faz parte do Universo compartilhado do estúdio.

Mulher-Gato (2004)

Porque é uma bomba. Se existe um filme que pode ser páreo para “Batman & Robin”, é esse. A Mulher-Gato conhecida por todos é Selina Kyle, uma ladra que vive em Gotham, tendo uma relação conturbada e intensa com Batman. Certo?

Não. Aqui ela é Patience Phillips, uma funcionária de uma empresa de cosméticos (?) que descobre que há algo errado em seu local de trabalho e vai investigar. Ela é morta pelos vilões, depois é ressuscitada por gatos egípcios (!) que lhe concede poderes.

História débil e risível, atuações canastronas e um personagem principal que nada tem a ver com a vilã que tem o seu nome.

Quarteto Fantástico (2015)

Porque é uma bomba. Pense num filme que não tem razão de ser. É esse. Baseando-se levemente na versão “Ultimate” do Quarteto Fantástico, esse filme tentou reativar o supergrupo fundador da Marvel nos cinemas depois de dois filmes razoáveis feitos anos antes.

Com bons e jovens atores e com o diretor Josh Trank com moral depois de ter feito um bom filme, “Poder Absoluto”, o filme prometia. Só que Trank e seus roteiristas simplesmente destruíram o Quarteto, com uma história que de “fantástica” não tem nada. Um filme escuro, sem noção de aventura, com personagens carregados, e cheio de “defeitos” especiais.

Trank chegou a culpar as críticas pelo fracasso do filme. E ainda disse que a Fox (que tinha os direitos dos personagens) interferiu demais na história.

Quando o revi, cheguei a me amaldiçoar por tentar dar uma segunda chance. Se um dia estiver sem fazer nada em casa, fuja dessa bomba.

Fênix Negra (2019)

Porque é uma bomba. Pegue uma das melhores sagas dos quadrinhos e a destrua. Essa deve ter sido a missão dada aos produtores desse filme. “A saga da Fênix Negra” é um dos clássicos dos quadrinhos e aqui nada dessa épica história foi aproveitada (só o nome).

O filme possui um roteiro péssimo, a vilã é ridícula e apesar de ter bons atores, a atuação do elenco é constrangedora. A batalha final é uma dos momentos mais malfeitos de todos os filmes de heróis já feitos. Uma Jean Grey que chega a ser irritante, do tanto que foi descaracterizada, um Ciclope insosso e muitos atores perdidos em cena. Nem todos os poderes da Fênix salvaria essa tragédia.

Os Eternos (2021)

Porque é uma bomba. Muitos vão dizer que é um filme bem feito com bons efeitos especiais. É. Mas a história…

Convenhamos: os Eternos não são ninguém no mundo dos super-heróis. A única coisa que vale a pena mencionar sobre eles é que foram criados pelo gênio imortal Jack Kirby. Só.

Suas histórias nunca venderam nada, eles nunca chamaram a atenção de ninguém e sempre foram coadjuvantes nas revistas de outros personagens, com dois deles (Sersi e Gilgamesh) chegando até fazer parte dos Vingadores.

Mas acho que a Marvel foi arrogante. Com o sucesso dos Vingadores, o estúdio pensou que qualquer coisa que oferecesse seria um sucesso, como se tivesse o toque de Midas do cinema.

Só que além do carisma zero dos personagens, fizeram uma história horrorosa que vai do nada para lugar nenhum. Pior: com um universo compartilhado, fica difícil entender porque seres tão poderosos não lutaram contra o Thanos e o filme fica o tempo todo tentando justificar isso. Mas não cola.

Simplesmente, perdi quase três horas de minha vida para ver um filme arrastado, no qual os heróis vivem em um mundo isolado e ficam restritos a conflitos entre si. Eles bem que poderiam ser chamados de “Os Internos”.

Tribal, quando se deparar com qualquer um desses filmes, fuja para as montanhas! Agora se quiser dar umas risadas, diversão garantida.

Czar

Salve, Tribais de todo o planeta, de todos os universos! Sou o Czar, conhecido também como César. Sou professor, pai da Mariana e amante de quadrinhos desde os 9 anos de idade. Amo a DC, amo a Marvel. Viajo pelo espaço com a Enterprise e com ela tento destruir a Estrela da Morte. Com meu chapéu fedora e meu chicote, ando a mil por hora no meu Aston Martin.